Futuro do lago


O crescente assoreamento do Lago Paranoá precisa ser combatido pelas autoridades do DF, como uma das prioridades ambientais. O alerta foi feito por ambientalistas e técnicos de empresas públicas que participaram na tarde desta segunda-feira (12) da audiência pública que a Câmara Legislativa realizou no Plenário, para discutir a questão. A iniciativa foi da deputada Liliane Roriz (PRTB), que também presidiu os debates.
"A preservação do Lago Paranoá é um tema de muita importância para todos nós que vivemos em Brasília. O assoreamento nos preocupa, pois não podemos imaginar nossa cidade sem o lago. Em época de seca como agora, o lago é ainda mais necessário para a nossa qualidade de vida", ressaltou a distrital, defendendo políticas públicas para controle da bacia do Paranoá.
A representante da ONG "Mão na Terra", Maia Terra Figueiredo, condenou o processo de ocupação das áreas às margens do Lago Paranoá, como um dos principais fatores que agravam o assoreamento, "que avança cada vez mais".  Criticou a criação do Setor Noroeste e lamentou também que as pessoas geralmente só imaginam que exista o Lago Paranoá, sem ter conhecimento de que ele pertence à bacia hidrográfica do Rio Paranoá.
O superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb, Maurício Ludovice, fez um relato histórico sobre a criação da represa do Lago Paranoá, a fase de grande poluição no final dos anos 70 e os esforços para a sua limpeza.  "Eu diria que o lago é um paciente que está recuperado, mas que precisa sempre de muita atenção", comparou, ao garantir que a Caesb estuda iniciar a sua utilização no fornecimento de água potável à população.
"A Agência Nacional de Águas (ANA) tem como uma de suas metas no DF evitar  a chegada de sedimentos ao lago, buscando sempre um monitoramento da situação nos seus afluentes", garantiu o superintendente daquela agência, Valdemar Guimarães Neto.

Publicado em 12 de Setembro de 2011 por Agência Distrital Zildenor Ferreira Dourado

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