Preso bando que roubava comerciantes e chácaras

Apesar de investigados há três meses, a ação dos acusados foi descoberta porque os policiais atuavam para livrar uma vítima de sequestro-relâmpago

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Após três meses de investigação, a Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) conseguiu prender, em flagrante, uma quadrilha armada, especializada na prática de roubos em chácaras e comércios nas áreas rurais de Planaltina, Sobradinho e Paranoá. O grupo, formado por cinco homens e um adolescente de 15 anos, foi surpreendido pelos policiais após terem praticado um sequestro-relâmpago contra o comerciante Antônio de Paiva, 58 anos, que faz entregas de gêneros alimentícios e fumos.


A vítima foi abordada por dois integrantes da quadrilha, identificados pela polícia como Carlos Ribeiro de Almeida, 33 anos, e Wellington da Silva Ribeiro, 29 anos, depois de fazer uma entrega no Vale do Amanhecer, em Planaltina. Os acusados renderam o comerciante, o colocaram no banco de trás do próprio veículo e o levaram para uma área rural conhecida como Fazenda Velha, também em Planaltina. Segundo os agentes, no local já havia outro carro à espera dos assaltantes que roubaram R$ 400 em espécie, além de toda a carga que a vítima carregava. Antônio foi amarrado e abandonado no local dentro do próprio carro.


De acordo com o delegado-chefe da DRR, Érito Cunha, após o roubo, os acusados seguiram para uma chácara há 2 km de onde a vítima foi abandonada e lá eles encontraram os outros integrantes da quadrilha, entre eles, Antônio Alves da Silva, 54 anos, que é acusado de ser o informante dos dados das vítimas que seriam roubadas. Ele é dono de dois mercados localizados em Rajadinha, onde as mercadorias roubadas eram revendidas. “Nós já estávamos à procura desse grupo por outros roubos, quando fomos informados do roubo com restrição de liberdade da vítima. Com o helicóptero conseguimos encontrar o veículo usado por eles no crime. Conseguimos prendê-los e encontrar a vítima”, explica o delegado.


Indiciados por formação de quadrilha e outros


Os acusados foram indiciados por roubo com restrição de liberdade da vítima, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de menores. Se condenados, eles podem pegar até 30 anos de reclusão. Eles são investigados por outros crimes.