Festa de Zé Pilintra 2015





Os malandros têm como principal característica

de identificação, a malandragem, o amor pela noite,

pela música, pelo jogo, pela boemia

e uma atração pelas mulheres

(principalmente pelas prostitutas, mulheres da noite, etc...).

Isso quer dizer que em vários lugares

de culturas e características regionais completamente diferentes,

sempre haverá um malandro. O malandro de Pernambuco,

dança côco, xaxado, passa a noite inteira no forró;

no Rio de Janeiro ele vive na Lapa, gosta de samba

e passa suas noites na gafieira. Atitudes regionais bem diferentes,

mas que marcam exatamente a figura do malandro.

No Rio de Janeiro aproximou-se do arquétipo

do antigo malandro da Lapa, contado em histórias,

músicas e peças de teatro. Alguns quando se manifestam

vestem-se a caráter. Terno e gravata brancos.

Mas a maioria gosta mesmo é de roupas leves, camisas de seda,

e justificam o gosto lembrando que: “a seda, a navalha não corta”.

Navalha esta que levavam no bolso, e quando brigavam,

jogavam capoeira (rabos-de-arraia, pernadas),

às vezes arrancavam os sapatos e prendiam a navalha

entre os dedos do pé, visando atingir o inimigo.

Bebem de tudo, da Cachaça ao Whisky,

fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam também o charuto.

São cordiais, alegres, dançam a maior parte do tempo

quando se apresentam, usam chapéus ao estilo Panamá.

Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm

capacidade espiritual bastante elevada para resolvê-los,

podem curar, desamarrar, desmanchar,

como podem proteger e abrir caminhos.

Têm sempre grandes amigos entre os que

os vão visitar em suas sessões ou festas.

Existem também as manifestações femininas da malandragem,

Maria Navalha é um bom exemplo. Manifesta-se como características

semelhantes aos malandros, dança, samba, bebe e fuma da mesma maneira.

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