Ser Ogã é muito mais do que ser aquela pessoa no fundo do Terreiro, tocando pontos para as entidades, médiuns e assistentes.
Ser Ogã é participar de forma efetiva e consciente nos trabalhos.
Isso exige conhecimento, concentração, responsabilidade e mediunidade. O
Ogã é o médium responsável pelo canto, pelo toque, pela sustentação e
equilíbrio harmônico dos rituais.
Diferente do que muita gente pensa, um Ogã pode incorporar, porém, a
sua mediunidade manifesta-se normalmente, de forma diferente do restante
do corpo mediúnico. Manifesta, principalmente, através da intuição, das
suas mãos, braços e cordas vocais onde os Guias responsáveis pelo toque
e pelos cantos imantam os seus médiuns Ogãs.
Esses mestres da música atuam ativamente, mas de forma pouco
perceptível à grande maioria dentro do ritual de Umbanda e, muitas
vezes, são pouco lembrados.
Os
atabaques, quando devidamente consagrados e ativados pelos Ogãs, são
verdadeiros instrumentos de auxílio espiritual, pois são capazes de
canalizar, concentrar e irradiar energias que tanto podem ser
movimentadas pelo próprio Ogã como pelas entidades de trabalho para os
mais diversos fins.
Salve a Coroa dos Ogãs.
0 Comentários